doce de abóbora
  • Facebook

doce de tomate
  • Facebook

 

Qualquer altura, é uma boa altura para fazer doces e compotas, mas o fim do verão e o outono dão-nos alguns frutos muito bons para isso, como os figos, o tomate bem madurinho e os marmelos. Por isso, as Dicas da Paparoca desta semana são sobre compotas e todos os passos para as fazer e conservar na perfeição. As Dicas da Paparoca têm o apoio da Candy.

Aqui podem ver algumas receitas de doces e compotas que já publiquei no blog:

Doce de Figo
Doce de dióspiro
Marmelada
Doce de abóbora com ananás
Marmelada de maçãs e gamboas
Doce de tomate
Doce de abóbora assada
Compota de laranja
Doce de castanha e noz

Seguem-se algumas dicas para fazer e conservar doces e compotas de fruta:

  • Utilize fruta madura, preferencialmente fruta da época.
  • Tenha em atenção a quantidade de açúcar em relação ao peso da fruta. A regra do mesmo peso de açúcar e fruta não se aplica quase para nada, pois vai ficar excessivamente doce. Use uma quantidade de açúcar adequada conforme a acidez da fruta e ajuste entre os 500 gr a 800 gr de açúcar por quilo de fruta. Não convém usar menos que os 500 gramas pois o açúcar serve de conservante. No doce de figo, por ser uma fruta muito doce, uso apenas 500 gr de açúcar por cada quilo de figo, por exemplo.
  • Para as compotas obterem uma boa textura é necessário deixar apurar bem, principalmente em relação às frutas que contêm muita água. A compota está pronta quando atingir o ponto de estrada ou quando a água que a fruta larga se transformar numa espécie de melaço a envolver os pedaços de fruta. Regra geral os caroços da fruta têm muita pectina, que é a substância que dá a consistência gelatinosa às compotas. A pectina é uma fibra vegetal, que se encontra nos caroços e cascas da fruta. Existe à venda pectina e açúcar com pectina que pode utilizar no caso da compota não espessar facilmente. Outra solução passa por fazer um saquinho, atando uma pequena trouxa com os caroços de fruta lá dentro e colocando essa trouxa dentro do tacho da fruta com açúcar. A pectina vai passar para as compotas e formar a “gelatina” e textura pretendida.
  • Normalmente gosto de usar pedaços de fruta, cozinhá-los com o açúcar e não os triturar, só trituro a marmelada.
  • Normalmente uso fruta crua, mas há quem coza a fruta primeiro e só depois lhe junte o açúcar para fazer a compota. Nesse caso deve deixar apurar até fazer ponto de estrada.
  • Quando uso fruta crua, esta vai vai cozer, no açúcar, previamente cortada em pedaços. Quando uso fruta cozinhada e posteriormente lhe junto o açúcar, prefiro assar do que cozer a fruta. É o caso do doce de abóbora assada, que também pode ser feito com maçãs. A fruta assada preserva mais o sabor e faz um doce mais consistente, sem conter água em excesso.
  • Aromatize as compotas com casca de limão, laranja, baunilha, pau de canela ou outras especiarias ou ervas aromáticas, como alecrim, por exemplo. Arrisque em sabores que conjugam bem.
  • MARMELADA: nunca descasco os marmelos para fazer marmelada, apenas lhes retiro os caroços e os corto em cubos. Os caroços podem ser usados para geleia. A casca do marmelo faz a marmelada mais escura e mais densa. Se quiserem a marmelada mais clara, descasquem e cortem os marmelos, colocando os pedaços dentro de água com um pouo de sumo de limão até ao momento de ir para o tacho para não oxidarem.
  • CONSERVAÇÃO: para os doces e compotas se conservarem durante largos meses ou até mais de um ano é necessário usar a quantidade certa de açúcar, é essencial que os doces fiquem num ponto bem apurado e que os frascos onde os vai colocar sejam previamente esterilizados (15 minutos a ferver). Depois de esterilizados, coloque o doce bem quente (acabado de fazer) dentro dos frascos, feche-os bem e coloque-os de cabeça para baixo para ganhar vácuo. Deixe ficar assim de um dia para o outro.
  • Também pode colocar os frascos já fechados e invertidos dentro de um tacho com água a ferver e esterilizar por mais 5 minutos.
  • Em relação à marmelada, depois de pronta, coloque-a em taças e tape cum um pedaço de papel vegetal embebido em alcool ou aguardente. Aconchegue bem para não entrar ar e guarde a marmelada assim, com o tempo vai secar e enrijar um pouco mais e conserva-se por largos meses.

marmelada caseira
  • Facebook